Uauu. Eu sei que "uau" normalmente é o bastante, mas o Time Crisis 3 deixou-me num tal estado de dor digital (quero dizer, nos dedos), que se justifica totalmente o prolongamento da minha expressão. Uauu. Na verdade, trata-se de uma história bastante trágica; já sofri as agruras do modo de arcada de TC3 para conseguir desbloquear os outros bónus do jogo, mas os meus pobres dedos não têm a força para chegarem até ao fim. Ganhei crédito após crédito todas as vezes que quase cheguei ao fim, mas parece não fazer qualquer diferença; as avassaladoras dificuldades aumentam e, inevitavelmente, conduzem a um indicador fatigado e ao que parece ser um pulso aberto. A guerra é difícil.
Provavelmente estás a gozar com as minhas tristes confissões e a pensar que sou um fraco com pulsos moles, como admitia o Roger Murtaugh em Arma Mortífera, "Estou muito velho para esta m***a". Bom para ti. Já te estou a imaginar, a engatares as miúdas na praia na pele de Alan ou Wesley (os agentes da VSSE do último TC), a aplicares combinações de 30 golpes sem qualquer esforço e a uma velocidade alucinante enquanto pensas, "Isto não é assim tão difícil". Que raio! Eu já fui assim, muito convencido a rebentar com todos os terroristas de máscara, pelo menos três vezes cada um para aumentar o multiplicador de pontos, sem nunca sequer pensar que eu, o fulano que conseguiu acabar o Time Crisis 2 com um único crédito, teria qualquer tipo de problemas em jogos futuros.
Slap.
Isto, meus amigos, é o som figurativo do Time Crisis 3 a sair da televisão e a dar-me uma grande bolachada na cara. É assim tão diferente? Nem por isso - continuas a apontar uma arma de plástico para o ecrã, aplicando mais uma morte sangrenta a mais uma organização criminosa, cujos membros são, convenientemente, codificados com cores, de acordo com os seus níveis de habilidade (muito útil) e tudo enquanto te esquivas de enormes balas roxas. Essencialmente, é só mais um - o 3.º, para ser mais preciso - que é exactamente como nós gostamos, não é? Certo, mas a Namco já se fartou de nos facilitar a vida; a boa vida acabou e se não estiveres preparado para começares a fugir (e não vais estar) vais começar a deitar muito sangue pela boca.
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